O primeiro-ministro britânico, David Cameron, afirmou estar "chocado" com os ataques ocorridos na noite desta sexta (13) em Paris.
"Estou chocado com os eventos em Paris nesta noite. Nossos pensamentos e orações estão com o povo francês. Faremos todo o necessário para ajudar", disse o premiê.
A ação na capital francesa deve deixar o governo britânico em alerta máximo contra o risco de ataques terroristas.
Cameron, mais cedo, havia celebrado a operação de forças americanas que teria matado o cidadão britânico Mohammed Emwazi, conhecido como "Jihadi John", um dos símbolos do Estado Islâmico.
Emwazi havia sido identificado como o homem de rosto coberto nos vídeos de decapitação dos jornalistas americanos James Foley e Steven Sotloff, do jornalista japonês Kenji Goto, do voluntário americano Abdul-Rahma Kassig, e dos britânicos David Haines e Alan Henning.
Desde então, virou algo prioritário dos Estados Unidos e do Reino Unido - uma questão de honra para os dois países. O primeiro-ministro britânico defendeu a operação.
Ele declarou que as forças britânicas estavam unidas às americanas em busca do militante do EI. "Sempre disse que faríamos o possível para localizá-lo. Foi um ato de legítima defesa. Isso foi a coisa certa a fazer", disse Cameron.