Folha de S. Paulo


Rússia afirma que intensificará ataques aéreos na Síria

Reuters
A frame grab taken from footage released by Russia's Defence Ministry October 3, 2015, shows smoke rising after airstrikes carried out by Russian air force on what Russia says was an underground explosives warehouse in Raqqa, Syria. Russia's Air Force has made over 20 flights in Syria in the past 24 hours and targeted nine Islamic State objects, Russian news agencies cited a Defence Ministry official as saying on Saturday. REUTERS/Ministry of Defence of the Russian Federation/Handout via Reuters ATTENTION EDITORS - THIS IMAGE WAS PROVIDED BY A THIRD PARTY. REUTERS IS UNABLE TO INDEPENDENTLY VERIFY THE AUTHENTICITY, CONTENT, LOCATION OR DATE OF THIS IMAGE. IT IS DISTRIBUTED EXACTLY AS RECEIVED BY REUTERS, AS A SERVICE TO CLIENTS. FOR EDITORIAL USE ONLY. NOT FOR SALE FOR MARKETING OR ADVERTISING CAMPAIGNS. NO SALES. ORG XMIT: MOS03
A Rússia realizou uma nova onda de ataques na Síria neste sábado

A Rússia disse neste sábado (3) que aumentará os bombardeios na Síria e que pretende cooperar com todos os países interessados após conduzir mais de 60 ataques em 72 horas no país.

"Não apenas daremos continuidade aos ataques. Também elevaremos sua intensidade", disse Andrei Kartapolov, subchefe do Estado-Maior do Exército da Rússia, segundo a agência de notícias RIA.

O general afirmou à imprensa local que, desde o início da intervenção militar russa na Síria, na quarta-feira (30), o país efetuou mais de 60 voos e destruiu mais de 50 alvos do EI.

"Os serviços de inteligência informaram que os guerrilheiros abandonaram os territórios sob seu controle. Cerca de 600 mercenários deixaram suas posições e tentam chegar à Europa", afirmou Kartapolov.

"Em três dias conseguimos minar a base técnico-militar dos terroristas e também reduzir em grande medida seu potencial de combate", continuou.

Kartapolov destacou que os caças, bombardeiros e caças-bombardeiros russos "lançaram ataques 24 horas por dia desde a base aérea de Jmeimim (perto de Latakia) até o interior do território da Síria".

Ele ressaltou que os alvos russos são os centros de comando, arsenais, armazéns de munição e explosivos, fábricas de armas, redes de comunicação e campos de treinamento dos grupos terroristas jihadistas.

Na sexta-feira (2), a coalização liderada pelos EUA pediu que a Rússia parasse de atacar os rebeldes sírios e concentrasse seus esforços para enfraquecer o EI. Moscou admitiu que tem outros alvos além do Estado Islâmico, mas negou que seus ataques têm acertado rebeldes sem ligação com o terrorismo.

A guerra civil na Síria já deixou mais de 250 mil mortos e forçou o deslocamento de 11 milhões de pessoas em quatro anos e meio. O EI declarou em agosto de 2014 um califado em áreas da Síria e do Iraque, onde impôs um regime fundamentalista.


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