Folha de S. Paulo


Atirador do Oregon foi recusado por escola de tiro por ser ansioso

Reprodução/My Space
Chris Harper-Mercer -- https://myspace.com/344765151/photos
Foto de Chris Harper-Mercer em um perfil abandonado no MySpace

O atirador morto pela polícia depois de ter assassinado o seu professor de inglês e mais oito pessoas em uma faculdade no Oregon, nos Estados Unidos, foi recusado por uma escola de tiro por um instrutor que o achou "esquisito" e "um pouco ansioso demais" para um treinamento avançado com armas.

Christopher Harper-Mercer, 26, foi oficialmente identificado na sexta-feira (2) como o responsável pelo ataque a tiros na instituição de Umpqua, em Roseburg, a ação com mais mortes entre as dezenas do tipo nos últimos dois anos nos EUA.

Harper-Mercer passara um mês no Exército em 2008 e tinha interesse por armas.

Ele tentou se registrar para treinamento em 2012 ou 2013 na Seven 4 Para, uma escola privada para autodefesa e aplicação da lei, em Torrance, no subúrbio de Los Angeles, onde vivia. Entretanto, Eloy Way, presidente e chefe dos instrutores do centro, disse que não aceitou Harper-Mercer.

"Queríamos que ele fizesse um curso para iniciantes, mas ele tentava me dizer que já tinha experiência com armas de fogo. Eu não tive uma boa sensação sobre ele, então o recusei", disse Way à agência de notícias "Reuters".

"Ele era apenas alguém esquisito e parecia um pouco mimado e imaturo", afirmou Way. "Ele estava um pouco ansioso demais para passar por treinamento avançado, e não havia razão para isso."

Harper-Mercer deixou um comunicado de várias páginas, "cheio de ódio", na sala de aula, de acordo com um tuíte de um jornalista da NBC, citando várias fontes não identificadas. A CNN, citando fontes,
disse que o comunicado mostrava animosidade contra negros.

O xerife John Hanlin, que prometeu não dizer o nome do atirador, não quis comentar quando questionado pela imprensa sobre os escritos.


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