Folha de S. Paulo


Segundo pesquisa, só 9% dos eleitores democratas não votariam em Hillary

Pesquisa do jornal "The New York Times" e da rede CBS divulgada nesta terça (5) mostra que a pré-candidata democrata nas eleições presidenciais dos EUA do ano que vem, Hillary Clinton, está sendo vista pelos eleitores como uma líder mais forte do que acontecia no início do ano.

Quase 90% dos eleitores democratas dizem que o país já está pronto para eleger uma mulher como presidente. E apenas 9% desses eleitores disseram que não pensam em votar para Hillary Clinton.

Hillary parece, assim, estar resistindo às críticas surgidas no final de março sobre ela ter usado uma conta de e-mail privado -em vez de uma conta do governo- quando foi secretária de Estado dos EUA.

Lucas Jackson - 20.abr.2015/Reuters
Hillary Clinton visita loja durante campanha na cidade de New Hampshire (EUA)
Hillary Clinton visita loja durante campanha na cidade de New Hampshire (EUA)

O número de americanos que acreditam que ela tem fortes qualidades de liderança subiu oito pontos percentuais (de 57% para 65%) desde que o caso dos e-mails veio à tona.

Quando Hillary começou a atual campanha, menos eleitores acreditavam que ela tinha essas qualidades em relação ao número no início da campanha de 2007.

A pré-candidata democrata já tem um oponente na busca pela indicação do partido: o senador Bernie Sanders, de Vermont.

Enquanto entre os americanos em geral 48% dizem que Hillary é uma pessoa honesta e confiável, quatro a cada cinco eleitores democratas acreditam que ela tenha tais características.

E esse mesmo percentual de democratas dizem que ela compartilha dos mesmos valores que a maioria dos americanos prezam.

A pesquisa mostrou também que 52% dos democratas disseram que sabiam muito pouco ou nada sobre a Fundação Clinton, e apenas 10% disseram que doações estrangeiras feitas à fundação tiveram influência sobre decisões da atual candidata.

Recentemente, a fundação foi acusada de receber doações de sete governos estrangeiros entre 2009 e 2013, período em que a ex-primeira-dama era secretária de Estado.

A pré-candidata, porém, continua a ser uma pessoa polarizadora.

A porcentagem de americanos que a veem positivamente é quase a mesma dos que a veem negativamente.

Mas a sua taxa de aprovação subiu nove pontos percentuais desde a divulgação, no final de março, de que ela não havia usado a conta de e-mail oficial do governo.

Entre os eleitores republicanos, o senador Marco Rubio, da Flórida, e os ex-governadores Mike Huckabee (Arkansas) e Jeb Bush (Flórida) são considerados os candidatos preferidos.


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