Folha de S. Paulo


EUA e Ocidente condenam morte de refém japonês do Estado Islâmico

Youtube/Reprodução
Nas imagens, um homem que se diz militante do Estado Islâmico mata um refém que seria Kenji Goto
Nas imagens, um homem que se diz militante do Estado Islâmico mata um refém que seria Kenji Goto

Os Estados Unidos, o Reino Unido e a França condenaram neste sábado (31) a morte do jornalista japonês Kenji Goto, 47, que teria sido decapitado pela milícia radical Estado Islâmico.

A decapitação aparece em vídeo divulgado mais cedo, feito com os mesmos padrões de outras mortes executadas pela facção. O ministro da Defesa do Japão, Gen Nakatami, afirmou que o vídeo parece ser verdadeiro.

Em nota, o presidente americano, Barack Obama, condenou o que chamou de "assassinato hediondo" do refém japonês. O secretário de Estado americano, John Kerry, prestou suas condolências à família do jornalista.

"As mortes bárbaras de Kenji Goto e Haruna Yukawa mostram de novo a agenda brutal e extremista do Estado Islâmico. Os Estados Unidos sabem dessa dor de forma pessoal, nascida de nossa própria experiência".

Tanto Obama como Kerry endossaram o apoio às autoridades japonesas para o combate ao terrorismo e pela contenção do Estado Islâmico no Oriente Médio.

O presidente francês, François Hollande, também repudiou "com a maior firmeza" o "assassinato brutal" do jornalista, segundo nota oficial do Palácio do Eliseu.

Em Londres, o premiê David Cameron também criticou, em nota, a "desprezível"e "assustadora" execução de Goto. "O Estado Islâmico demonstrou mais uma vez ser a encarnação do mal. O Japão não deve se inclinar ao terrorismo", disse.


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