Folha de S. Paulo


Ataque jihadista contra soldados sírios termina com 180 mortos, diz ONG

Pelo menos 180 pessoas morreram no ataque da Frente al-Nusra, braço da Al Qaeda na Síria, e outros grupos afins contra duas bases militares do regime na província de Idlib, disse nesta terça-feira (16) o diretor do Observatório Sírio de Direitos Humanos, Rami Abderrahman.

O ataque contra as bases ocorreu de domingo (14) até esta segunda (15).

Abderrahman afirmou que entre os mortos há 80 combatentes da Frente al-Nusra, do Movimento Islâmico Livres de Sham e da Jund al-Aqsa, assim como cem soldados do regime de Bashar al Assad.

O ativista acrescentou que os islamitas capturaram mais de 200 membros das forças governamentais durante o ataque aos quartéis de Wadi al Dif e Hamidiye. Os insurgentes assumiram o controle das duas bases.

Mesmo assim, dezenas de soldados conseguiram escapar para a cidade de Morek, no norte da província vizinha de Hama e sob poder do regime.

Abderrahman explicou que o braço da Al Qaeda e seus aliados conquistaram em pouco tempo os dois quartéis, localizados na periferia da cidade de Maret al Nuaman, porque enviaram um grande número de combatentes, entre dois e três mil.

Wadi al Dif e Hamidiye se localizam em uma estrada que liga Damasco a Aleppo e passa pela cidade de Maret al Nuaman.

Mais de 200 mil pessoas morreram desde o início do conflito na Síria, em março de 2011, segundo a ONU.


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