O clérigo muçulmano radical Man Haron Monis, 50, foi identificado pela polícia como o sequestrador que manteve reféns por mais de 16 horas em um café de Sydney desde a manhã desta segunda, 15, (noite de domingo, 14, em Brasília).
Ele foi morto durante uma ação policial que pôs fim ao sequestro.
Monis, que estava sob fiança, era iraniano e vivia na Austrália desde 1996, onde passou a usar o título de xeque Monis.
Ele se tornou conhecido no país por enviar cartas com mensagens de ódio às famílias de soldados australianos mortos no Afeganistão.
Dean Lewins/Efe | ||
Man Haron Monis fala com a imprensa após ser acusado de enviar cartas com ameaças, em 2010 |
O iraniano foi considerado culpado em 2012 por enviar ofensas e ameaças a famílias de oito soldados australianos mortos no Afeganistão, como um protesto contra o envolvimento da Austrália no conflito.
Em 2013, ele foi acusado de ser cúmplice no assassinato de sua ex-mulher, que foi esfaqueada em um apartamento em Sydney.
Em abril, Monis foi acusado de agressões sexuais praticadas em 2002. Em outubro, ele foi acusado por mais 40 crimes sexuais.