Folha de S. Paulo


Brasil doa R$ 25 milhões a agências da ONU para combater ebola na África

Em nota conjunta emitida no início da noite desta quarta-feira (3), os ministérios das Relações Exteriores e da Saúde informaram que o governo brasileiro doou R$ 25 milhões a agências da ONU para combater o vírus ebola e apoiar as populações da Guiné, da Libéria e de Serra Leoa, países mais afetados pela doença.

Segundo a nota, 50% do total foram doados à Organização Mundial da Saúde (OMS) para atender populações infectadas e controlar a infecção.

O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) recebeu 26% do total para a prestação de serviços básicos às populações.

O Programa Mundial de Alimentos (PMA) ficou com 18%, para financiar o transporte e a distribuição de 6.300 toneladas de arroz e 4.500 toneladas de feijão já oferecidas pelo Brasil.

Os 6% restantes foram para o Fundo Fiduciário, que ajuda a financiar a Missão das Nações Unidas de Resposta Emergencial ao Ebola (Unmeer), mecanismo que coordena esforços das diversas agências da ONU envolvidas no combate à enfermidade.

A nota informa que o total se soma ao R$ 1 milhão repassado à OMS e aos R$ 2 milhões enviados à Organização Pan-americana da Saúde (Opas) em novembro.

Além dos recursos financeiros, o Brasil enviou em junho deste ano 24 kits, num total de seis toneladas, com medicamentos e insumos aos três países afetados pela epidemia.

Cada um dos kits, segundo a nota dos ministérios, é suficiente para atender cerca de 500 pessoas durante três meses e contém 30 tipos de medicamentos, incluindo antibióticos e anti-inflamatórios, e 18 insumos para primeiros socorros, como luvas e máscaras.

No final do texto, o governo brasileiro reafirma a sua intenção de "continuar a contribuir com os esforços internacionais para prestar toda a assistência possível às populações afetadas pelo vírus ebola".


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