Folha de S. Paulo


Israelense é esfaqueado em suposto ataque palestino em Tel Aviv

Um soldado israelense foi esfaqueado perto de uma estação de trem em Tel Aviv nesta segunda-feira (10).

A polícia acredita que o soldado, que está gravemente ferido, tenha sido vítima de um ataque palestino.

Um porta-voz do serviço de ambulância disse que o israelense, com cerca de 20 anos, foi levado ao hospital.

A polícia disse que prendeu um suspeito, um palestino da cidade de Nablus, na Cisjordânia ocupada, e que o ataque parece ter motivação política.

O ataque ocorre cinco dias depois de dois outros episódios de violência. Na quarta-feira (5), um palestino atropelou um grupo de pessoas em Jerusalém, matando dois israelenses, e um outro palestino atropelou soldados israelenses na Cisjordânia ocupada.

A tensão aumentou em Jerusalém com confrontos em bairros árabes e o fechamento da Esplanada das Mesquitas, local sagrado para judeus e muçulmanos.

Protestos também irromperam em várias cidades árabes em Israel desde sábado (8), quando a polícia matou um jovem árabe alegando que ele teria atacado policiais no norte do país.

GAZA

Dois pescadores palestinos de Gaza foram feridos nesta segunda-feira e quatro estão desaparecidos depois que a Marinha israelense disparou contra seus dois barcos, informaram fontes do Hamas, grupo radical palestino.

O Exército israelense confirmou que a Marinha disparou e destruiu um barco que realizava contrabando, mas não forneceu informações sobre os quatro pescadores desaparecidos.

"A Marinha identificou um barco de pesca que havia deixado a costa de Gaza e se dirigia para o Egito", indica um comunicado israelense.

Os dois pescadores feridos foram resgatados ao longo da costa da cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, segundo o Hamas.

O bloqueio imposto por Israel à faixa de Gaza estabelece que os pescadores só podem pescar até seis milhas náuticas da costa.

As águas ao longo da costa da cidade de Rafah, que marca a fronteira entre a Faixa de Gaza e o Egito, tornou-se uma importante rota de contrabando desde que as forças de segurança egípcias destruíram os túneis subterrâneos que ligavam os dois territórios.


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