A ascensão do Estado Islâmico (EI) tem dado visibilidade ao desejo de autodeterminação dos cerca de 30 milhões de curdos do Oriente Médio.
Estima-se que quase a metade deles viva na Turquia, onde a luta pela criação de um Estado acontece mais intensamente. Os demais se espalham por Síria, Iraque e Irã.
Desde o início da insurgência liderada pelo PKK, partido marxista curdo, em 1984, o conflito com o Estado turco deixou mais de 40 mil mortos.
Hoje, os dois lados estão em cessar-fogo, acordado em 2013. Muitos esperam que o trato represente o fim da luta armada.
Sem nunca ter recebido apoio do Ocidente, os curdos se veem agora em um momento privilegiado.