Folha de S. Paulo


Ativista Malala discursou na ONU em 2013; veja vídeo

A paquistanesa Malala Yousafzai, premiada nesta sexta-feira (10), aos 17 anos, com o Nobel da Paz, é uma defensora do direito à educação das meninas e mulheres.

Ela se tornou um ícone mundial da luta contra o extremismo depois de sobreviver a um atentado do Taleban.

"Diz o sábio que 'a caneta é mais poderosa do que a espada', e é verdade. Os extremistas têm medo dos livros e das canetas", disse ela em discurso na ONU. "O poder da educação os assusta. Eles têm medo das mulheres. O poder da voz das mulheres os assusta."

Veja o discurso completo de Malala na ONU em 12 de julho de 2013, no dia em que comemorava 16 anos.

Veja vídeo

SOBREVIVENTE

Há quase exatamente dois anos, em 9 de outubro de 2012, radicais invadiram o ônibus escolar no qual Malala voltava para casa depois da escola em Mingora (no Vale do Swat, norte) e atiraram contra sua cabeça.

A ativista Malala sobreviveu ao ataque. Em coma, foi transferida a um hospital de Birmingham, no Reino Unido, onde recuperou a consciência seis dias depois.

Ela vive no Reino Unido, mas sonha em fazer política no Paquistão. Malala não pode voltar ao país pois está ameaçada.

Para seu discurso na ONU, Malala vestia um xale que havia pertencido a Benazir Bhutto, a única mulher que se tornou primeira-ministra de seu país, onde foi assassinada em 2007, ao retornar do exílio.


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