Folha de S. Paulo


Obama anuncia envio de 475 militares para combater Estado Islâmico

O presidente dos EUA, Barack Obama, anunciou um envio adicional de 475 militares para o Iraque, para o auxílio no combate à milícia jihadista Estado Islâmico, que controla parte dos territórios sírio e iraquiano.

Os EUA já possuem cerca de mil agentes no Iraque, que têm auxiliado no combate à facção. Nenhum americano, no entanto, vai participar do combate em solo, de acordo com o presidente.

Em seu discurso, focado no Estado Islâmico, Obama assegurou que os EUA têm o objetivo "claro" de "causar dano e, finalmente, destruir" a milícia.

A ofensiva vai se concentrar em ataques aéreos, que também deverão ocorrer em território sírio.

"No combate ao Estado Islâmico, não podemos confiar no regime de [Bashar al-] Assad, que aterroriza o povo", afirmou.

Para o presidente, a ofensiva se faz necessária porque o Estado Islâmico constitui uma ameaça à integridade americana, apesar de nenhuma ter sido detectada até o momento.

"Este é o princípio central da minha Presidência: se você ameaça a América, você não encontrará nenhum local seguro", assegurou Obama.

O presidente americano também questionou a forma de o Estado Islâmico se referir a si mesmo, já que eles não constituem um Estado "reconhecido por qualquer outro governo, nem por aqueles que eles dizem governar". Obama também disse não considerar que a milícia se guie pelos princípios do islamismo.

Para Obama, "os EUA estão melhor posicionados hoje para garantir o futuro do que qualquer outra nação no mundo".

"No exterior, a liderança americana é a única constante em um mundo incerto", disse.


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