Folha de S. Paulo


Radicais mataram soldados sírios após tomar base militar, diz ONG

Membros do Estado Islâmico mataram soldados do Exército sírio e mantêm alguns deles como reféns, após a tomada de uma base aérea no nordeste da Síria no fim de semana, segundo fotos postadas nas redes sociais revelaram nesta quarta-feira.

O EI tomou a base de Tabqa, próxima a Raqqa, principal cidade controlada pelo EI, depois de dias de combate com o Exército, de acordo com o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

As fotos parecem mostrar pelo menos duas dezenas de reféns. Uma foto supostamente mostra o corpo de um piloto que havia falado na televisão estatal síria antes do ataque à base, explicando como o Exército poderia facilmente defendê-la.

O OSDH diz que pelo menos 346 membros do EI e 170 membros das forças sírias morreram em cinco dias de combate.

OFENSIVA

Tabqa era o último ponto de apoio do Exército em uma área majoritariamente controlada pela facção, que declarou um Estado islâmico nas áreas que controlam na Síria e no Iraque.

Os Estados Unidos têm realizado ataques aéreos contra o grupo no Iraque e está estudando essa opção na Síria.

O presidente Barack Obama aprovou voos de vigilância sobre a Síria para reunir informações sobre o EI –facção responsável pela decapitação do jornalista americano James Foley em retaliação à intervenção dos EUA no Iraque.

A Síria disse na segunda-feira (25) que quer cooperar em qualquer esforço internacional para combater o EI, mas um porta-voz da Casa Branca disse na terça-feira (26) que não havia um plano de coordenação com Damasco.


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