Folha de S. Paulo


Porta-voz de Reagan pode ter morrido em decorrência de atentado de 1981

Um médico do Estado da Virgínia, nos Estados Unidos, classificou a morte do porta-voz da Presidência dos EUA James Brady, na última segunda-feira (4), como homicídio, em decorrência de um atentado ocorrido em 1981. A informação é de um porta-voz da polícia em Washington.

Brady foi baleado na cabeça e ficou gravemente ferido em 30 de março de 1981, no atentado contra o então presidente Ronald Reagan. Trinta e três anos depois, Brady faleceu aos 73 anos de idade.

Mandel Ngan - 30.mar.2011/AFP
James Brady, em foto de 2011; ex-porta-voz da Presidência americana morre aos 73 anos
James Brady, em foto de 2011; ex-porta-voz da Presidência americana morre aos 73 anos

Depois do ataque, o porta-voz teve o cérebro danificado e ficou com o lado esquerdo paralisado. Ele chegou a voltar ao cargo, mas teve que sair meses depois devido às complicações médicas provocadas pelo atentado.

Além da paralisia, o porta-voz foi obrigado a andar de cadeira de rodas. Mesmo com a saída do governo, a Casa Branca continuou a pagar seu salário até a saída de Ronald Reagan da Presidência, em 1989.

Nos últimos anos, Brady morava em uma comunidade de aposentados em Alexandria, no Estado da Virgínia, onde morava com sua mulher.

Desde sua morte, a polícia trata o caso como homicídio. Dependendo dos resultados na investigação, o atirador John Hinckley Jr., 59, poderá ser considerado culpado pela morte de Brady.


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