O suposto autor do massacre no Museu Judaico de Bruxelas, Mehdi Nemmouche, confirmou nesta quinta-feira à justiça francesa que rejeita a extradição para a Bélgica e a audiência foi adiada para 12 de junho, a pedido da defesa.
"Desejamos um adiamento para poder preparar melhor nossos argumentos", declarou no tribunal de apelação o advogado Apolin Pepiezep.
"Sou solidário", se limitou a afirmar Mehdi Nemmouche, que falou em público pela primeira vez desde que foi detido na sexta-feira passada em Marselha.
Mehdi Nemmouche, de 29 anos, respondeu apenas com um sim ou não as perguntas do juiz.
Ele confirmou que tem dupla cidadania, francesa e argelina.
A audiência durou apenas 10 minutos e o suspeito foi levado para a prisão.
O advogado de defesa se recusou a fazer muitos comentários, mas afirmou que Mehdi Nemmouche "não disse que reivindicava os atos".
O ataque contra o Museu Judaico de Bruxelas, em 24 de maio, deixou três mortos, um casal israelense e uma francesa que trabalhava no local. Um funcionário belga do museu ficou gravemente ferido.