Folha de S. Paulo


Traição de Hollande foi como cair de arranha-céu, diz ex-companheira

A jornalista Valérie Trierweiler, ex-companheira do presidente da França, François Hollande, disse que ter descoberto a traição dele com a atriz Julie Gayet foi como cair de um arranha-céu. Ela, no entanto, descartou qualquer crise após o fim do relacionamento.

Em conversa com jornalistas da revista francesa "Paris Match" publicada nesta quinta-feira, Trierweiler disse que não esperava ser trocada. "Eu ouvia rumores, claro, mas isso a gente ouve de todos. Eu me questionava o tempo todo. Não estava prestando atenção. Quando soube foi como cair de um arranha-céu".

Efe
Capa da revista
Capa da revista "Paris Match", em que Valérie Trierweiler fala pela primeira vez de separação

As declarações foram obtidas durante a viagem da jornalista a Mumbai, na Índia, a convite da ONG Ação Contra a Fome. Ela afirmou que pretende se dedicar às ações sociais mesmo depois de ter deixado de ser primeira-dama. "Não é por isso que a vida deve parar. Minha separação foi uma ruptura, não uma demissão".

Esta é a primeira vez que Valérie Trierweiler comenta sobre a separação de Hollande, três semanas após a descoberta da relação extraconjugal do presidente. A jornalista trabalhava para a área de política da "Paris Match" quando conheceu Hollande.

Os dois começaram o relacionamento em 2005, quando ele ainda era casado com a socialista Ségolène Royal, que se candidatou à Presidência em 2007. Após perder o pleito, a líder política anunciou a separação do atual presidente. Três anos depois, Hollande e Trierweiler assumiram a relação.

Segundo a revista "Closer", foi Royal quem apresentou Julie Gayet ao presidente, em 2011. A publicação foi quem revelou a relação com a atriz, após publicar fotos de Hollande chegando ao prédio dela no início deste mês.

Pouco após a publicação, Trierweiler foi internada em um hospital de Paris, onde ficou seis dias. No último sábado (25), Hollande anunciou a separação.


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