Folha de S. Paulo


Curdos protestam em Paris por morte de ativistas

Milhares de manifestantes curdos de toda a Europa fizeram uma passeata em Paris neste sábado para pedir uma investigação mais rápida sobre o assassinato de três ativistas, ocorrido há um ano.

Sakine Cansiz, uma das fundadoras do Partido dos Trabalhadores Curdos (de sigla PKK) no início da década de 1980, e outras duas mulheres curdas foram mortas a tiros, em Paris, em janeiro de 2013.

Carregando faixas como "Estado turco o assassino, França a cúmplice", manifestantes acusaram a Turquia de ter idealizado os homicídios, e criticaram o poder judiciário francês pelo ritmo moroso das investigações.

O principal suspeito é Omer Guney, um imigrante turco que vive na França. Ele foi colocado sob investigação formal cerca de uma semana após o triplo homicídio.

Gonzalo Fuentes/Reuters
Manifestantes pró-curdos caminham pelas ruas de Paris para marcar aniversário de assassinato de ativistas
Manifestantes pró-curdos caminham pelas ruas de Paris para marcar aniversário de assassinato de ativistas

Fontes disseram à agência de notícias Reuters em outubro passado que investigadores franceses coletaram evidência sobre as conexões de Guney com a Turquia, e que o magistrado a cargo do caso protocolaria um pedido formal de explicações à Turquia.

O Estado turco negou qualquer envolvimento nos homicídios, sugerindo que eles eram fruto de disputas internas no PKK. O partido é considerado uma organização terrorista pela Turquia, os Estados Unidos e a União Europeia.


Endereço da página: