Folha de S. Paulo


Supertufão nas Filipinas matou até 2.500, diz presidente

O número de mortes provocadas pela passagem de um supertufão nas Filipinas é provavelmente de 2.000 ou 2.500, mas não o total relatado anteriormente de dez mil, afirmou o presidente do país, Benigno Aquino, em entrevista à CNN nesta terça-feira.

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"Dez mil, eu acho, é muito", disse Aquino em entrevista publicada no site da emissora CNN na internet. A estimativa anterior, de dez mil mortos, veio de autoridades locais que talvez estivessem "muito perto" do centro da destruição para fazer uma estimativa precisa, disse.

"Houve um drama emocional envolvido nesta estimativa em particular", disse.

Aquino contou à CNN que o governo ainda está reunindo informações de várias áreas atingidas.

"Esperamos ser capazes de entrar em contato com cerca de 29 municípios que ainda temos que estabelecer seus números, especialmente de desaparecidos, mas até agora 2.000, cerca de 2.500, é o número que estamos trabalhando em relação às mortes", afirmou.

Os comentários de Aquino foram feitos no momento em que grupos de ajuda internacional, assim como Estados Unidos e Grã-Bretanha, trabalham para acelerar os esforços de ajuda, após a passagem na sexta-feira do supertufão Haiyan, um dos mais violentos da história.

Autoridades das Filipinas estão chocadas com a destruição causada pela tempestade, que atingiu a parte central da linha de ilhas e devastou Tacloban, a capital costeira da província de Leyte. Funcionários locais inicialmente disseram temer a morte de dez mil pessoas.

Editoria de Arte/Folhapress

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