A passagem do tufão Wipha pelo Japão, considerado o pior dos últimos dez anos, matou pelo menos 16 pessoas, fechou escolas e cancelou centenas de voos nesta quarta-feira, 16, no país. Ao menos 50 pessoas ainda estão desaparecidas.
Segundo a rede de TV japonesa NHK, 13 pessoas morreram na ilha de Izu Oshima, a cerca de 120 km de Tóquio; rios transbordaram, e várias casas foram danificadas. Na capital, que não registrou grandes danos materiais, uma mulher morreu levada pela enxurrada.
A polícia procura, além disso, por duas crianças de cerca de 10 anos que desapareceram quando uma onda as arrastou enquanto brincavam em uma praia na Prefeitura de Kanagawa, no centro do país.
A tempestade provocou ventos muito fortes e chuva torrencial na hora em que o trânsito de Tóquio é mais movimentado pela manhã. Houve interrupção na circulação de alguns trens e do metrô. Voos para os aeroportos de Narita e Haneda foram suspensos, e escolas foram fechadas por precaução.
No total, 193 voos nacionais e 211 internacionais foram cancelados.
| Yoshikazu Tsuno/AFP | ||
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| Transeuntes caminham em meio a fortes ventos na capital japonesa, Tóquio, durante a passagem do tufão Wipha |
Segundo a Agência Meteorológica do Japão, o Wipha chegou a atingir 180 km/h. Depois de passar perto de Tóquio, ele subiu pela costa japonesa do Pacífico; a expectativa é que se enfraqueça e seja rebaixado para o nível de tempestade tropical.
Ainda há, porém, temores de que o tufão atinja a região da usina nuclear desativada de Fukushima, 220 km ao norte da capital. A empresa responsável pela usina, a Tokyo Electric Power Corp., anunciou já estar tomando medidas preventivas.
| AFP PHOTO | ||
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| Vista aérea da ilha de Oshima, 120km ao sul de Tóquio, onde deslizamentos de terra soterraram casas após a passagem do tufão Wipha |
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