Em moção a ser apresentada nesta quinta-feira (29) ao Parlamento, o governo britânico afirma que as Nações Unidas falharam na Síria e acusa o regime de Bashar al-Assad de cometer crimes de guerra contra a população civil.
O texto defende que o Conselho de Segurança da ONU dê aval a uma intervenção militar no país e promete que a ação não terá objetivos "mais amplos" que deter o uso de armas químicas.
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No documento, o gabinete do premiê David Cameron aponta o "fracasso do Conselho de Segurança da ONU nos últimos dois anos em tomar uma ação conjunta em resposta à crise na Síria".
A crítica é uma referência aos vetos de Rússia e China à aprovação de medidas contra al-Assad, apesar da insistência de Estados Unidos, Reino Unido e França.
Os britânicos defendem que os inspetores enviados pela ONU à Síria encaminhem "imediatamente" um relatório sobre o uso de armas químicas ao Conselho de Segurança.
"Todo esforço deve ser feito para assegurar uma resolução apoiando a ação militar antes que essa ação seja tomada", afirma a moção preparada por Downing Street.
O governo do Reino Unido também promete consultar o Parlamento antes de aprovar o "envolvimento direto" do país em uma intervenção na Síria.
"O uso de armas químicas é um crime de guerra e um crime contra a Humanidade. O princípio da intervenção humanitária dá base legal para uma tomada de atitude", afirma o texto.