O Conselho de Segurança da ONU está em uma reunião de emergência sobre o Egito, iniciada por volta das 18h30 (horário de Brasília) desta quinta-feira (15), atendendo ao pedido de França, Reino Unido e Austrália, segundo diplomatas.
O encontro acontece um dia depois da operação das forças de segurança egípcias contra manifestantes partidários do ex-presidente Mohammed Mursi, que levou à morte de pelo menos 638 pessoas.
Governo autoriza polícia a usar munição letal em protestos no Egito
Obama cancela exercícios militares com Egito após massacre
Islamitas destroem sede do governo e delegacias em protesto no Egito
Após massacre, Justiça do Egito prorroga prisão de Mursi por 30 dias
França e Reino Unido são membros permanentes do Conselho de Segurança, enquanto a Austrália é um dos 15 países não permanentes representados no atual mandato.
Um diplomata disse que um pedido conjunto foi submetido à Argentina, que ocupa a presidência temporária do Conselho. Ainda segundo o mesmo diplomata, não é esperada uma declaração do órgão.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, condenou o massacre, e a alta comissária de Direitos Humanos da organização, Navi Pillay, pediu uma ampla investigação.
Mais cedo nesta quinta-feira, o premier turco, Recep Tayyip Erdogan, havia pedido uma reunião urgente do Conselho.
"Esse é um massacre muito sério (...) contra o povo egípcio, que está protestando pacificamente", afirmou Erdogan, criticando "o silêncio" da comunidade internacional diante do banho de sangue.
| Editoria de Arte/Folhapress | ||
 |