A Justiça boliviana condenou ontem o ex-representante legal da construtora brasileira Queiroz Galvão (QG) na Bolívia a três anos de prisão por não cumprimento de um contrato para a construção de uma estrada no sul do país.
Aloisio Machado Costa Reis, que não está mais na Bolívia, foi julgado à revelia. Na mesma sentença, foi condenado a três anos de prisão o ex-presidente do Serviço Nacional de Estradas, José María Bakovic. A Justiça ainda não divulgou qual foi o prejuízo para o Estado boliviano no episódio -segundo o governo, é de US$ 70 milhões.
Questionada, a construtora brasileira disse que "presta toda assistência jurídica" a Machado e vai recorrer da decisão. A obra em questão, da estrada Tarija-Potosí, foi transferida pela QG à brasileira OAS em acordo costurado pelo Planalto em 2009.