Seis ativistas do Greenpeace escalaram nesta quinta o Shard, o edifício mais alto da Europa Ocidental, em Londres. O arranha-céu tem 87 andares e 310 metros de altura.
Ao chegar ao topo, o grupo estendeu uma bandeira com a frase "Salvem o Ártico". A ação foi um protesto é contra os planos da petroleira anglo-holandesa Shell de perfurar poços na região.
Londres abre em fevereiro edifício mais alto da União Europeia
Os manifestantes usam câmeras em seus capacetes, e a ONG transmitiu a escalada ao vivo pela internet.
| Stefan Wermuth/Reuters | ||
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| Ativistas do Greenpeace escalam prédio Shard, o maior da Europa Ocidental, em protesto contra exploração de petróleo |
Os ativistas anunciaram que pretendem instalar uma obra de arte no topo do edifício se conseguirem concluir a escalada, que é feita sem ajuda externa.
Eles começaram a subir a fachada do gigante de vidro e aço na madrugada desta quinta-feira (11). A polícia foi acionada às 4h25min locais (0h25min em Brasília) e enviou agentes e ambulâncias, mas não tem como interromper o protesto.
Os manifestantes dizem ter escolhido o prédio porque ele fica próximo de três escritórios da Shell na capital britânica.
"Queremos fazer a Shell pensar duas vezes antes de enviar os seus equipamentos para o Ártico. Milhões de pessoas têm pedido para eles pararem, mas eles insistem em perfurar a região de qualquer maneira", disse a ativista canadense Victoria Henry, 32.
Em nota, a Shell defende seus planos de exploração e afirma que o Ártico produz 10% do petróleo e 25% do gás mundial.
A companhia criticou a forma de protesto escolhida pelos manifestantes: "Reconhecemos o direito de todos de expressar seus pontos de vista, mas pedimos que façam isso preservando a sua segurança e a dos outros".