As quatro maiores operadoras de telefonia do Brasil (Tim, Claro, Vivo e Oi) negam que tenham colaborado com a espionagem do governo americano. Elas dizem se alinhar à posição do sindicato que as representa, o SindiTelebrasil.
Por meio de nota anteontem, o sindicato se disse "perplexo e indignado" com as notícias sobre espionagem nas comunicações e dados dos cidadãos brasileiros por parte do governo dos EUA.
Afirmou também que "nenhuma prestadora de serviço associada ao SindiTelebrasil provê ou facilita informações que possam quebrar o sigilo de seus usuários, salvo mediante ordem judicial na forma da lei brasileira".
A Oi acrescentou, por meio de sua assessoria, que "atua em conformidade com as leis brasileiras, que vedam qualquer tipo de quebra de sigilo sem determinação judicial".
Grandes sites também negam colaboração. O escritório brasileiro do Google disse que a empresa "não fornece a nenhum governo acesso a seus sistemas. Apenas fornece dados de usuários em conformidade com a lei".
As assessorias do Twitter e Facebook foram procuradas, mas não atenderam às ligações da reportagem.