Milhares de pessoas se reuniram neste domingo na praça Tahrir, no Cairo, para pedir a renúncia do presidente do Egito, Mohammed Mursi, enquanto várias passeatas continuam seguindo para o local de outras partes da capital.
Grupos de voluntários controlam os acessos a Tahrir para evitar que pessoas se infiltrem com armas e objetos cortantes. Há ainda manifestações que se dirigem para o palácio presidencial de Itihadiya, no bairro de Heliópolis.
Vários helicópteros militares sobrevoam a Tahrir. O Exército e a polícia estão nas principais instituições e pontos estratégicos do país para manter a segurança.
Sedes do partido Liberdade e Justiça, da Irmandade Muçulmana, foram atacadas e queimadas por opositores nas províncias de Sharqiya e de Beni Suef, enquanto um grupo destruiu a mobília de uma sede da formação em Alexandria.
Mursi manteve contatos com o primeiro-ministro egípcio, Hisham Qandil, e os responsáveis de Interior e Defesa para acompanhar o desenvolvimento da jornada, informou a agência "Mena".
Além disso, está previsto uma entrevista coletiva no palácio presidencial de Quba.