Folha de S. Paulo


Netanyahu inaugura em Auschwitz exposição sobre o holocausto

O primeiro-ministro israelense Binyamin Netanyahu inaugurou nesta quinta-feira no antigo campo nazista de concentração de Auschwitz-Birkenau uma nova exposição sobre o holocausto, .

A exposição, preparada pelo instituto Yad Vashem de Jerusalém, substitui a anterior, que data da época comunista, no museu deste campo de concentração instalado pela Alemanha nazista no sul da Polônia.

"Os visitantes poderão compreender que Auschwitz não era uma ilha", explicou Pawel Sawicki, porta-voz do museu de Auschwitz. "Fazia parte de um amplo programa organizado pela Alemanha nazista na Europa ocupada, e seu objetivo principal era assassinar todos os judeus", acrescentou.

Jacek Bednarczyk /Efe
Primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, profere discurso durante a inauguração de exposição sobre o holocausto, na Polônia
Primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, profere discurso durante a inauguração de exposição sobre o holocausto, na Polônia

Durante a Segunda Guerra Mundial, seis milhões de judeus --dos 11 milhões que viviam na Europa-- morreram vítimas da "solução final" idealizada pelos nazistas.

A exposição, situada no bloco 27, um dos lugares onde os prisioneiros eram amontoados, se estende ao longo de várias galerias.

Numa primeira sala, fotos e vídeos mostram como era a vida dos judeus antes do Holocausto.

Em outra sala é recordada a propaganda nazista, com Adolf Hitler gesticulando furiosamente durante um discurso.

Uma sala é dedicada aos 1,5 milhão de crianças judias que morreram no Holocausto.

A exposição também inclui uma sala multimídia, onde os visitantes podem ouvir gravações de testemunhos de historiadores, de filósofos e de rabinos tentando responder às difíceis questões sobre a tragédia, entre elas "Onde estava Deus durante o Holocausto?"


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