Folha de S. Paulo


EUA consideram assentamentos israelenses 'contraproducentes'

Os Estados Unidos advertiram Israel nesta quinta-feira ao afirmarem que a instalação de assentamentos em Jerusalém Oriental é "contraproducente" para os esforços por um acordo de paz com os palestinos.

A porta-voz do Departamento de Estado, Jen Psaki, disse que os "israelenses devem reconhecer que o prosseguimento da atividade dos assentamentos e a construção de novas casas em Jerusalém Oriental são contraproducentes para a causa da paz", em comentário sobre relatórios de que Israel planeja construir 1.000 novos lares para colonos neste setor da cidade.

"A posição dos Estados Unidos sobre os assentamentos é clara e não mudou: não aceitamos a legitimidade da contínua atividade de assentamento israelense, que prejudica os esforços de paz e contradiz os compromissos e obrigações de Israel", ressaltou.

Danny Seidemann, diretor do organismo de supervisão dos assentamentos Terrestrial Jerusalem, afirmou que foram assinados contratos para a construção de 300 casas na colônia de Ramot e que outras 797 unidades serão colocadas à venda no assentamento de Gilo, perto da cidade palestina de Belém, na Cisjordânia.

Essas duas colônias estão situadas em Jerusalém Oriental, o setor de maioria árabe da Cidade Sagrada, ocupada e anexada por Israel desde junho de 1967.


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