O ditador da Síria, Bashar Assad, ordenou nesta terça-feira um novo indulto a presos no país, medida usada frequentemente pelo regime desde o início dos confrontos contra a oposição, há dois anos.
Segundo a agência de notícias Sana, a medida vale para todos os detentos, exceto os condenados por porte e consumo de drogas, contrabando, insubmissão (não cumprimento do serviço militar) e terrorismo.
Nesta última categoria, estão diversos rebeldes que combatem contra o governo. Os que se associaram a grupos terroristas terão de cumprir um quarto da pena. Os condenados à morte cumprirão prisão perpétua com trabalhos forçados.
A prisão perpétua será substituída por pena de prisão de 20 anos. Por outro lado, se concede o perdão a presos maiores de 70 anos, sempre e quando tiverem cometido o delito pelo qual estão presos depois dessa idade.
Um dos últimos indultos ordenados por Assad foi em outubro passado, dias antes da trégua proposta pelo mediador internacional Lakhdar Brahimi, que não foi respeitada pelo regime e por rebeldes. Segundo a ONU, mais de 70 mil pessoas morreram nos confrontos na Síria.