A campanha para as eleições presidenciais de 14 de abril na Venezuela começa oficialmente hoje, em meio à acusação da oposição de que os chavistas pretendem usar militares na mobilização de seus eleitores.
A acusação foi feita por um parlamentar opositor e respaldada pelo candidato antichavista Henrique Capriles, com base em um suposto documento distribuído a unidades militares que eles prometem entregar às autoridades.
Na Venezuela, as Forças Armadas não podem fazer campanha e são responsáveis por segurança e logística no dia da eleição.
Pesquisa divulgada ontem pelo instituto Gis 21, ligado ao governo, mostra que o mandatário interino, Nicolás Maduro, é favorito na disputa, com 55,3% das intenções de voto ante 44,7% de Capriles. O levantamento foi feito entre 18 e 23 de março, dias depois da morte de Chávez.