Folha de S. Paulo


Mortes do narcotráfico no México se mantém no governo Penã, diz imprensa

A incidência de mortes ligadas ao crime organizado no México em dezembro de 2012, primeiro mês da presidência de Enrique Peña Nieto, se manteve entre 755 e 982 assassinatos, segundo números divulgados pela imprensa nesta quinta-feira (3).

Segundo o diário "Reforma", no mês de dezembro o país registrou 755 mortes relacionadas com o crime organizado, principalmente com o narcotráfico.

Segundo esse dado, a média de assassinatos mensal em 2012 seria de 826 casos.

Já outro jornal mexicano, o "Milênio" publicou que as mortes ligadas ao crime organizado em dezembro chegam a 982. Segundo este veículo, a média de assassinatos por mês de 2012 foi de 1.032.

MANDATO

Enrique Peña Nieto, do Partido Revolucionário Institucional (PRI) que governou o México por 71 anos, assumiu o poder no dia 1º de dezembro após dois mandatos do conservador Partido Ação Nacional (PAN).

Peña Nieto anunciou que vai manter as Forças Armadas no combate contra as drogas e se comprometeu a bolar novas estratégias para reduzir os índices de violência do país.

A Presidência de Felipe Calderón (2006-2012) foi marcada por uma ofensiva militar antidrogas e ondas de violência.

O governo de Calderón suspendeu em 2012 as contagens oficiais de vítimas pelo crime organizado, mas segundo estimativas do novo governo, as mortes dos últimos seis anos chegam a 70 mil.


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