O Universal Music Group e o YouTube chegaram a um novo acordo plurianual para o licenciamento da música da gravadora, em uma trégua entre o maior grupo fonográfico do planeta e o Google depois de anos de batalha quanto a pagamentos.
Nos ternos do novo acordo, o YouTube pagará mais ao Universal Music pela execução de suas músicas.
Lucian Grainge, presidente-executivo do Universal Music Group, disse que o acordo oferece "remuneração crescente dos serviços por assinatura e bancados por publicidade do YouTube e o compromisso renovado do YouTube quanto a administrar os direitos musicais em sua plataforma".
O acordo se segue a dois anos de negociações tensas, com os executivos da gravadora argumentando que o site de vídeo, controlado pelo Google, explora as leis de direitos autorais a fim de lhes pagar royalties mais baixos.
Embora o streaming tenha sido aceito por quase todos como o futuro do setor, as gravadoras —que detêm os direitos sobre a música— vêm lutando por uma divisão melhor da receita com as empresas de tecnologia que transmitem a música aos assinantes.
O acordo com o Universal deve ajudar o YouTube na reformulação de seus serviços de assinatura, que tem por objetivo convencer mais pessoas a pagar por música no site, já que a vasta maioria dos vídeos é assistida de graça.
No ano passado, o YouTube contratou Lyor Cohen, antigo vice-presidente de música do Warner Music Group e executivo responsável por ajudar a desenvolver artistas como Kanye West, a fim de ajudar a consertar seu relacionamento com as gravadoras.
A Warner Music, terceira maior das grandes gravadoras mundiais, chegou a acordo com o YouTube em maio.