Folha de S. Paulo


Reforma pode ser aprovada desde que seja explicada direito, diz Temer

Alan Santos/PR
A judoca Stefannie Arissa Koyama, que disputará o Mundial de Budapeste pela seleção brasileira
Michel Temer e ministros durante cerimônia de lançamento do Avançar

O presidente Michel Temer disse nesta quinta-feira (9) acreditar que, desde que seja explicada direito, é possível aprovar a nova proposta de reforma previdenciária.

Na saída de evento no Palácio do Planalto, o peemedebista disse estar animado após ter recebido manifestações de apoio dos presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado Federal, Eunício Oliveira (PMDB-CE).

"Eu acho que há [possibilidade] desde que se explique direito o que é a verdadeira reforma previdenciária e a sua importância. O objetivo dela é combater os privilégios e preservar os mais vulneráveis", disse.

O presidente participou nesta quinta-feira (9) do lançamento do Plano Avançar, que promete investimentos de R$ 130 bilhões para retomar obras paradas e projetos de infraestrutura até o final do próximo ano, quando acontecem as eleições presidenciais.

Na prática, muitas das obras abrangidas já estavam listadas no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), programa dos governos petistas que foi um dos principais alvos do forte contingenciamento de recursos nos últimos anos.

Em discurso, o peemedebista disse que a iniciativa tem como objetivo retomar o crescimento econômico e ressaltou que a gestão peemedebista foi muito contestada no início, mas não se "amedrontou".

"E houve tentativas até de natureza pessoal e moral, extremante agressivas, e hoje desmascaradas. Agora, as coisas estão vindo à luz", disse.

O presidente chamou de "suposta crise política" as duas denúncias apresentadas contra ele pleo ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot.

"Esses cinco meses foram de muita preocupação e até de suposta crise política", afirmou.


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