A "New York Times Co", empresa que edita o "New York Times", anunciou aumento na receita no terceiro trimestre, com avanço nas assinaturas digitais e publicidade on-line e uma redução nos custos de demissão que compensaram o declínio em suas operações impressas.
A receita total cresceu 6%, para US$ 385,6 milhões. O faturamento com assinaturas digitais, que inclui assinaturas para o serviço de palavras cruzadas e para um novo app de culinária, subiu 46%, para US$ 85,7 milhões.
O jornal elevou em 154 mil seu total de assinaturas digitais no período, em termos líquidos, expandindo sua base de assinantes digitais a quase 2,5 milhões.
A receita total das assinaturas cresceu 14%, para US$ 246,6 milhões. O faturamento com publicidade on-line subiu 11%, para US$ 49,2 milhões, e agora responde por 43% da receita publicitária total da companhia.
O faturamento com publicidade impressa caiu 20%, para US$ 64,4 milhões, refletindo o recuo de anunciantes nos segmentos de produtos de luxo, viagens, imóveis, mídia, tecnologia e telefonia.
A receita publicitária total caiu 9%, para US$ 113,6 milhões. Os custos com demissões foram de US$ 2,1 milhões no trimestre, ante US$ 13 milhões há um ano.
"Tivemos de novo um trimestre forte, com forte crescimento nas assinaturas digitais, publicidade digital e assinaturas, e em geral ficamos no azul", disse Mark Thompson, presidente-executivo da New York Times Co.
"Esses resultados refletem a força continuada de nossa estratégia digital e a demanda continuada por jornalismo de qualidade e reportagens em profundidade."