Folha de S. Paulo


Folha estreia nova seção on-line Consumo Consciente em Mercado

Do bolso ao planeta. Com seu poder de escolha, o consumidor pode impulsionar positivamente para que existam melhores serviços e produtos.

Partindo desse princípio, a Folha inicia neste domingo (15), Dia do Consumo Consciente, uma seção dedicada às temáticas ligadas ao movimento, que mobiliza vários atores entre eles academia, organizações da sociedade civil, empresas e uma parcela crescente de consumidores em todo o mundo.

O objetivo é a promoção de conjunto de práticas que entendem o papel do consumidor na preservação da natureza e na melhoria das relações produtivas na sociedade.

Responsabilidade social das empresas, segurança dos alimentos, rotulagem de produtos, obsolescência programada, reciclagem, descarte correto de resíduos e economia de recursos naturais serão temas das reportagens e artigos da nova seção.

A seção Consumo Consciente tem como parceiro estratégico o Instituto Akatu, organização dedicada à produção de conhecimentos e estratégias sobre o tema.

O Dia do Consumo Consciente surgiu como uma mobilização de consumidores de 33 países em 2008 e foi instituído no ano seguinte no Brasil, pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA). A data pretende despertar a consciência para os problemas sociais, econômicos e ambientais causados por padrões insustentáveis de produção e pelo excesso de consumo.

Na estreia da seção, reportagem mostra como o surgimento de novos formatos de programas, principalmente na internet, abriu espaço para um tipo de mensagem publicitária cada vez menos explícita e direcionada ao público infantojuvenil.

Vídeos de unboxing - desempacotamento - de brinquedos, jogos e competições em que marcas e personagens aparecem ao lado de youtubers mirins fazem parte desse novo panorama. Associações de proteção à infância, como o Instituto Alana, estão recorrendo ao Procon para tentar suspender ações do tipo.

Em entrevista, o diretor-presidente do Akatu, Helio Mattar, explica a importância das ações do consumidor para as mudanças de padrões da produção de bens e serviços e para pressionar pela responsabilidade social das empresas.


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