Folha de S. Paulo


Ikea quer investir na América do Sul, mas põe chegada ao Brasil em 2º plano

Max Rossi - 19.mai.2017/Reuters
A woman is seen in an Ikea shop in a mall in Rome, Italy, May 19, 2017. REUTERS/Max Rossi ORG XMIT: MXR32
Mulher em loja da Ikea em Roma (Itália)

A varejista sueca Ikea, conhecida por seus móveis no estilo "faça você mesmo", afirmou que pretende entrar no mercado da América do Sul, mas que o Brasil não está na prioridade inicial.

Os planos da empresa incluem abrir a sua primeira unidade na região no prazo de cinco anos.

"A América do Sul será, no longo prazo, um importante mercado de crescimento", afirmou à agência Bloomberg o presidente-executivo da Inter Ikea, Torbjorn Loof. A Inter Ikea é uma holding criada em 2016 que engloba todos os negócios relacionados com a Ikea.

Segundo Loof, a ideia da companhia é entrar simultaneamente em dois ou três mercados simultaneamente para garantir o fornecimento e a produção.

Na região, a Ikea hoje só tem unidades na República Dominicana. Segundo o executivo, Chile, Colômbia, México e Peru estão entre os países que primeiro podem receber unidades da varejista.

No caso do Brasil, Loof afirma que o país tem um "grande potencial", mas não deve estar na lista inicial de novos mercados da empresa porque é bastante complexo.

"Não olhamos detalhadamente ou decidimos sobre nenhum mercado especificamente, mas afirmamos que nos próximos cinco anos devemos ter a primeira Ikea da América do Sul", afirmou o presidente-executivo.

Além da América do Sul, a companhia está de olho em entrar no Vietnã e nas Filipinas.

Recentemente, a empresa aumentou as suas apostas de expansão especialmente na China e na Rússia.

A Ikea tem hoje mais de 400 lojas e atua em 49 mercados.


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