Folha de S. Paulo


Temer convoca Maia e Eunício para discutir reforma na Previdência

Eraldo Peres/Associated Press
Brazil's President Michel Temer waves goodbye following his statement at Planalto presidential palace in Brasilia, Brazil, Wednesday, Aug. 2, 2017, after surviving a key congressional vote that could have suspended him over a bribery charge. The bribery allegation, which stunned even Brazilians inured to graft cases, was the latest in a bevy of scandals that has rocked the administration and created deep uncertainty and angst in Latin America's largest nation. (AP Photo/Eraldo Peres) ORG XMIT: ERA138
Presidente Michel Temer no Planalto após saber que a denúncia havia sido barrada

Em uma agenda atípica, o presidente Michel Temer foi ao Palácio do Planalto neste domingo (6) e convocou para reunião os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE).

Quatro dias após se livrar na Câmara da denúncia de corrupção passiva apresentada pela Procuradoria-Geral da República, Temer quer retomar as negociações sobre a reforma da Previdência.

A ideia do governo é votar o texto na Câmara até o início de setembro. No entanto, Temer ainda não tem os 308 votos de que precisa para aprovar a PEC (Proposta de Emenda à Constituição).

Na votação da denúncia, Temer teve 263 votos a favor dele.

Além de Maia e Eunício, participam da reunião com Temer os ministros Henrique Meirelles (Fazenda), Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo) e Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência).

VENEZUELA

Temer também gravou um vídeo para as redes sociais sobre a suspensão da Venezuela do Mercosul.

"A situação naquele país vizinho vem se deteriorando ao longo do tempo. Prisões políticas, a repressão a manifestações que já resultaram em mais de uma centena de mortos, esvaziamento dos poderes do Legislativo, a convocação de assembleia constituinte tal como foi feita. Todos esses são elementos que nos causam crescente preocupação", afirmou Temer no vídeo.

"Não há mais espaço para alternativas não democráticas na América do Sul, daí a decisão tomada", disse o presidente.


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