Enquanto deputados da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) votavam nesta quarta-feira (24) o aumento da contribuição previdenciária dos servidores do Estado de 11% para 14%, servidores que protestavam entraram em confronto com a polícia.
O protesto foi reprimido com bombas de gás lacrimogêneo e tiros de bala de borracha.
A Tropa de Choque se posicionou na porta da assembleia e atirava contra os que se aproximavam.
Manifestantes recuaram e montaram barricadas de fogo em ruas do entorno.
A polícia os cercou e lançou bombas, causando confusão no centro da cidade. O serviço de VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) na avenida Rio Branco foi interrompido. Com a confusão, lojas baixaram as postas.
Ricardo Borges/Folhapress | ||
Servidores fazem protesto em frente a Alerj |
Segundo a Polícia Militar, seis pessoas foram conduzidas para as delegacias da região e, destas, duas ficaram detidas por ataques contra os policiais durante o protesto.
De acordo com a PM, o confronto começou quando manifestantes mascarados tentaram invadir o prédio pela lateral da Assembleia e os policiais intervieram, fazendo uso progressivo de força.
O grupo se dispersou e retornou depois que a sessão foi encerrada com a aprovação do aumento da alíquota.
Ainda de acordo com a PM, os mascarados, então, atacaram com pedras e rojões as equipes policiais.
Um dos detidos foi preso por policiais do Grupamento Especial de Policiamento em Estádios (GEPE), e conduzido para a 10ª DP. Já o outro foi preso por agentes do Centro Presente, com apoio de policiais do 4°BPM (São Cristóvão), e levado para a 9ªDP.