Primeiro vieram as selfies. Depois, os paus de selfie. Agora surge uma nova era: cabines de selfie, que passaram a ser adotadas por algumas lojas e outros negócios, em uma espécie de nova geração das cabines de foto.
Na era das mídias sociais, essas cabines parecem ser o novo método para engajar clientes e construir uma marca.
Em várias unidades da ótica americana Warby Parker, os míopes inseguros sobre a nova armação podem entrar na cabine, tirar algumas fotos e enviá-las por e-mail para amigos e familiares para conseguir uma segunda (e terceira, quarta e quinta) opinião.
No Paintbox, um salão de manicure em Nova York, os clientes podem fazer as unhas e depois inserir as mãos na cabine para imortalizar a sua nova camada de azul metálico.
Já no Doomie's, um restaurante vegano de Toronto (Canadá), há uma sala de selfie, onde os clientes podem tirar uma foto e colocá-la nas redes sociais, geralmente com uma legenda do tipo "logo depois de sair do coma alimentar".
"Quando planejamos o restaurante, queríamos maneiras inteligentes de promove-lo, e os mais jovens sempre querem algo que possam 'instagramar', disse Hellenic Vincent De Paul, um dos donos.
A rede de academias The Tracy Anderson Method (que tem clientes como Gwyneth Paltrow) adotou também uma cabine na sua nova unidade em Nova York.
"Não tem um filtro para me deixar parecendo com 25 anos, mas tudo bem. A moda é assumir", disse Morgen Schick, 52, modelo da Ford que virou guru de beleza e antienvelhecimento.