Folha de S. Paulo


Netflix diz não temer restrições ao serviço de vídeo no Brasil

John G. Mabanglo/Efe
Fachada da Netflix em Los Gatos, Califórnia (EUA)
Fachada da Netflix em Los Gatos, Califórnia (EUA)

Em entrevista coletiva em São Paulo, o presidente e co-fundador da Netflix, Reed Hastings, afirmou não temer limites regulatórios para o uso de banda larga no Brasil e não ver problema, por enquanto, com a adoção de impostos sobre o serviço de vídeo.

"Anos atrás, muitos países começaram a adotar limites [de consumo de banda larga], como o Canadá, e o que aconteceu é que os consumidores mostraram sua frustração e conseguiram aumentá-los ou derrubá-los", disse Hastings.

"Sempre existe tensão, porque as empresas de telefonia e de cabo, é claro, estão pensando em maneiras de conseguir mais receita. Mas em todos os países os consumidores foram bem-sucedidos ao se unirem, portanto, eu espero que isso aconteça aqui também."

Quanto à recente aprovação de Imposto Sobre Serviços, a ser cobrado a partir de 2018, e à possível adoção também de imposto federal, afirmou que, "enquanto todos forem taxados da mesma maneira, nós e os concorrentes, nós apenas cumprimos".

A Netflix, segundo a agência Bloomberg, tem 4,5 milhões de assinantes no Brasil, perto de 10% do total no mundo e só abaixo dos Estados Unidos e do Reino Unido. Hastings anunciou na coletiva a segunda série brasileira do serviço, "Samantha!".


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