Folha de S. Paulo


BB eleva provisão de perdas com inadimplência em 2016; ação cai 3,77%

Bruno Santos/Folhapress
Fachada do Banco do Brasil, na Avenida Paulista, em São Paulo
Fachada do Banco do Brasil na avenida Paulista, em São Paulo

As ações ordinárias do Banco do Brasil terminaram a segunda-feira (9) em queda de 3,77%, a R$ 27,80, entre as maiores quedas do Ibovespa, depois que o banco aumentou a provisão de perdas com inadimplência e revisou para baixo algumas projeções para o ano de 2016.

Os motivos são o crescimento menor que o esperado das receitas com tarifas no quarto trimestre e a decisão de reforçar, de forma preventiva, a provisão para risco de crédito de alguns grupos empresariais.

Segundo comunicado divulgado pelo BB, o banco reduziu a previsão de aumento das receitas com tarifas para 6 a 7%, de 7 a 11% na projeção anterior.

Já a provisão para créditos de liquidação duvidosa passou para 4,5 a 4,6%, acima da faixa de 4 a 4,4% estimada anteriormente.

O BB ainda reduziu a previsão da rentabilidade sobre patrimônio líquido ajustado do ano passado para 7 a 8%, abaixo do intervalo anterior de 8 a 10 por cento.

"O crescimento das tarifas de conta corrente, administração de fundos e produtos de seguridade alcançado no ano, não será suficiente para neutralizar o baixo desempenho de algumas linhas de serviços, em especial, as rendas com operações de crédito", informou o banco no documento.

As demais projeções para 2016 foram mantidas, segundo o comunicado.

O BB divulgará seu balanço do quarto trimestre e do consolidado do ano passado em 16 de fevereiro.


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