A Electrolux estima que a demanda no Brasil e na Argentina, que conjuntamente respondem pela maior parte dos negócios da empresa na América Latina, deverá cair cerca de 5% no próximo ano, informou o grupo europeu de eletrodomésticos nesta sexta-feira (9).
A empresa ainda prevê crescimento de 1% na Europa, e de 2% a 3% na América do Norte em 2017. "A demanda nos maiores mercados da Electrolux, Europa e América do Norte, deve crescer moderadamente", disse.
Rival da norte-americana Whirlpool e das asiáticas LG Electronics e Haier, a Electrolux avalia que a demanda europeia foi positiva neste ano, apesar de sinais recentes de desaceleração da atividade em alguns mercados, incluindo o Reino Unido.
Em outubro, a Electrolux projetava crescimento de 2% a 4% na Europa em 2016, mas sinais de enfraquecimento no Reino Unido, que votou em junho pela saída da União Europeia (UE), sugeriam que a expansão ficaria próxima ao nível mais baixo do intervalo esperado. A empresa também previa uma demanda 3% a 4% maior na América do Norte neste ano.
Para 2017, a companhia espera melhorar a eficiência de custos para elevar o lucro em 1,6 bilhão de coroas suecas (US$ 175 milhões), sem considerar o impacto de matérias-primas e as oscilações cambiais.