A China vai definir as principais tarefas para o trabalho econômico do governo em 2017, incluindo avançar mais na reforma estrutural do lado da oferta, noticiou nesta sexta-feira (9) a agência de notícias "Xinhua".
Outras tarefas incluem avançar nas reformas do setor estatal e da área fiscal, segundo a "Xinhua", citando comunicado divulgado após a reunião do Politburo, principal órgão de decisão do Partido Comunista.
A China também vai abrir mais sua economia em 2017 e trabalhar de forma proativa para atrair investimento estrangeiro, segundo a "Xinhua".
Os riscos crescentes da dívida e do setor imobiliário têm provocado um debate interno sobre se a China deve tolerar um crescimento mais lento em 2017, para permitir mais espaço para reformas difíceis destinadas a reduzir o excesso de capacidade industrial e o endividamento.
O governo disse que um crescimento de pelo menos 6,5% é necessário a cada ano até 2020 para cumprir o objetivo previamente estabelecido de dobrar o Produto Interno Bruto e, em seguida, a renda per capita, a partir de níveis de 2010.
O governo pretende obter um crescimento de entre 6,5% e 7% neste ano.
O presidente chinês, Xi Jinping, afirmou na reunião estar certo de que o país irá alcançar suas principais metas econômicas para 2016, completou a agência.
A agência também noticiou nesta sexta que a economia da China ainda enfrenta problemas de excesso de capacidade e estruturais, enquanto riscos financeiros estão emergindo em alguns setores.
A China vai expandir de forma apropriada a demanda agregada em 2017 e estabelecer mecanismo de longo prazo para promover o desenvolvimento saudável do setor imobiliário, acrescentou a "Xinhua".