Folha de S. Paulo


CVM diz que vai analisar o caso da Prumo Logística, ex-empresa de Eike

A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) comunicou aos acionistas da Prumo Logística na quarta-feira (23) que instaurou um procedimento para analisar o caso em que o controlador da companhia, o fundo EIG, pretende fechar o capital da empresa.

No mesmo comunicado, entretanto, o órgão regulador do mercado de capitais negou o pedido que havia sido feito pelos minoritários na semana passada para postergar a assembleia-geral extraordinária, marcada para esta sexta-feira (25).

Os minoritários acreditam que a decisão de fechar o capital da empresa será votada nesta reunião com fortes chances de vitória devido ao poder do controlador, os americanos do EIG.

Depois que a decisão for tomada em assembleia, a Prumo passará por uma avaliação realizada por empresa independente, que deverá ser escolhida pelos acionistas durante o mesmo encontro.

Se o valor da Prumo sugerido pela avaliação for maior do que os R$ 6,69 por ação ofertados pelo controlador, passará a valer o novo valor.

O controlador, entretanto, ainda terá a opção de desistir da operação, como já ocorreu em casos anteriores de tentativa de fechamento de capital da companhia.

De acordo com os minoritários, a Prumo era a única empresa do antigo império de Eike em que eles tinham chance de participar do processo de retomada.

A antiga LLX hoje já está operacional e o porto do Açu começou a gerar receitas.

Nas outras empresas de Eike, os minoritários se prejudicaram. Se o capital da Prumo for fechado, eles dizem que serão excluídos de se beneficiar do crescimento que estimam para o futuro.


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