Folha de S. Paulo


Conteúdo de redes sociais funciona como vitrine

Karime Xavier/Folhapress
SÃO PAULO / SÃO PAULO / BRASIL -11 /08/16 -18 :00h - As amigas Andressa (AMARELO) e Sabrina, criadoras da plataforma Guguta, que permite aos usuários alugar, comprar ou vender vestidos de festa. ( Foto: Karime Xavier / Folhapress). ***EXCLUSIVO***SOBRE TUDO
Sabrina Coelho (de pé) e Andressa Torquato, na sede da Guguta, em SP

Colocar a marca nas redes sociais é essencial para pequenos empresários que querem crescer na internet. Especialistas alertam, contudo, que simplesmente criar um perfil em todos os canais disponíveis não é sinônimo de sucesso.

"Conquistar o consumidor em diferentes redes sociais exige entender qual a diferença de conteúdo entre elas e se adaptar a essas características", diz o professor de planejamento de comunicação da ESPM Rio, Carlos Pellon.

"Se publico coisas sempre iguais no Facebook, no Instagram e no Snapchat, não faz sentido a pessoa me seguir em plataformas diferentes."

No caso da Guguta, site de aluguel de vestidos de festa, publicar nas redes que valorizam as fotos, como Facebook, Instagram e Pinterest, é o que dá mais resultado, afirma Andressa Torquato, sócia da empresa.

Mas, para quem quer melhorar seu desempenho na internet, é preciso também acompanhar o desempenho das postagens nas redes.

Foi o que fez Mariana Nunes, criadora da papelaria on-line La Papelarie.

Quando percebeu que os artigos com o tema Alice no País das Maravilhas eram os que mais geravam interesse dos clientes nas redes sociais, passou a explorá-los com mais frequência.

"É um tema que vende muito na minha loja, então procuro inserir algo relacionado a ele uma vez por semana", diz Nunes.

Os comentários dos seguidores são outro termômetro importante para o empreendedor digital.

"Acompanhar o que seus clientes escrevem permite entender melhor quem compõe a sua audiência e o que em sua loja e em seus produtos agrada ou desagrada a ela", diz Fábio Ricotta, da Agência Mestre, especializada em marketing digital.

VÍDEOS

Ricotta afirma que, para o marketing digital, 2017 será o "ano dos vídeos".

Redes já consolidadas, como Facebook e Instagram, estão investindo mais na ferramenta, com o Live e o Instagram Stories, respectivamente. Além delas, Snapchat e o Periscope, do Twitter, ganharão mais espaço no Brasil, segundo o consultor.

Essa é a aposta também do professor de marketing da FIA, Guilherme Shiraishi. "Destacaria hoje o Snapchat, que tem enorme penetração entre os jovens", diz.

Independente da rede escolhida, o importante é que o empresário mantenha o canal atualizado, segundo Pellon, da ESPM. "A pior coisa que pode acontecer é criar uma rede e não supri-la com conteúdo", afirma.


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