Folha de S. Paulo


Volvo aposta em demanda europeia diante de fraqueza no Brasil e EUA

Luke MacGregor/REUTERS
Volvo vê demanda mais forte na Europa, mas o oposto para Estados Unidos e Brasil
Volvo vê demanda mais forte na Europa, mas o oposto para Estados Unidos e Brasil

A Volvo previu nesta sexta-feira (21) demanda mais forte na Europa, mas o oposto para Estados Unidos e Brasil, com cortes de custos ajudando a montadora sueca de caminhões a divulgar uma queda menor que a esperada no lucro operacional do primeiro trimestre fiscal.

Os caminhões pesados, onde a Volvo compete com as alemãs Daimler e Volkswagen, estão passando por forte demanda na Europa e ajudando a compensar fraqueza no outro lado do Atlântico.

A maior companhia listada da Suécia afirmou que o lucro operacional caiu para 4,46 bilhões de coroas suecas (US$ 548 milhões) sobre um ano antes, superando previsão de analistas de 4,14 bilhões.

A Volvo, que vende caminhões das marcas Mack, Renault e UD e Volvo, dobrou sua previsão de crescimento do mercado na Europa, mas previu quedas acentuadas na América do Norte e no Brasil.

"O mercado europeu está apresentando forte performance", disse o presidente-executivo da Volvo, Martin Lundstedt, um de vários ex-executivos da Scania. "A demanda na América do Norte está desacelerando. No primeiro trimestre, a organização fez um bom trabalho ajustando capacidade para os volumes menores."

Segundo dados da associação brasileira de fabricantes de veículos, Anfavea, as vendas de caminhões da Volvo acumulam queda de 32% no ano até fim de setembro, em linha com o recuo de 30% do segmento no período.


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