Folha de S. Paulo


Mais de 1 milhão de pessoas já trocou baterias do Galaxy Note 7, diz Samsung

Richard Drew/AP Photo
Samsung Galaxy Note 7 voltará a ser vendido na Coreia do Sul
Recall global do Samsung Galaxy Note 7 foi iniciado no dia 2 deste mês

A Samsung, maior fabricante de smartphones do mundo, disse nesta quinta-feira (29) que mais de 1 milhão de pessoas estão usando os celulares Galaxy Note 7 com baterias não vulneráveis a superaquecimento e incêndios.

A Samsung iniciou no dia 2 de setembro um recall global de pelo menos 2,5 milhões de Note 7 devido a baterias defeituosas, que fizeram com que alguns de seus dispositivos pegassem fogo. O recall pode custar à empresa bilhões de dólares e manchar a imagem de sua marca, segundo analistas ouvidos pela Reuters.

A empresa sul-coreana disse que os celulares Note 7 vendidos no lançamento oficial, no dia 1º, usam uma bateria diferente da encontrada nos dispositivos que passaram por recall.

O custo da falha foi alto em alguns países. Na China, maior mercado de smartphones do mundo, uma sequência de relatos feitos por usuários do Note 7 sobre aparelhos pegando fogo perseguiu a companhia em um país onde a empresa já não está mais entre as cinco maiores em participação de mercado.

A Samsung, em comunicado em seu site chinês, se desculpou por não ter oferecido uma explicação detalhada do motivo pelo qual os smartphones à venda no país eram seguros, uma vez que usam baterias que vieram de um fornecedor diferente daquelas que poderiam superaquecer.

"Atualmente, os novos produtos Note 7 trocados no exterior estão usando baterias idênticas àquelas que foram fornecidas e utilizadas para a versão chinesa", disse a Samsung.

Drew Angerer/Getty Images/AFP
Samsung diz que fogo em Galaxy Note 7 na China foi causado por calor externo
Segundo a Samsung, aparelhos vendidos no lançamento não apresentam defeito

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