Folha de S. Paulo


Google anuncia centro de computação em nuvem no Brasil

Virginia Mayo/Associated Press
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Google anunciou o lançamento de sua primeira infraestrutura para computação em nuvem no Brasil

O Google anunciou nesta quinta-feira (29) o lançamento de sua primeira infraestrutura para computação em nuvem no Brasil.

O complexo de servidores deverá começar a funcionar em 2017, no Estado de São Paulo —por razões de segurança, a empresa não informa o local exato.

Dedicada a armazenar remotamente informações e aplicações de outras empresas, a infraestrutura do Google chega após Amazon e Microsoft trazerem seus datacenters do gênero para o país, em 2011 e 2014, respectivamente.

A presença da nuvem do Google no Brasil pode trazer mais agilidade no tráfego de informações de empresas que atuam no país e usuárias do serviço em centros de computação em nuvem de outras regiões que optarem por migrar para cá, diz Fábio Andreotti, diretor de Google Cloud Plataform para a América Latina.

Na prática, isso pode significar vídeos que carregam mais rápido ou, no caso de lojas virtuais, maior velocidade para a aprovação de pagamentos, diz o executivo.

O centro de computação do Google não armazenará informações de produtos da empresa destinados a consumidores finais (como Gmail ou contas de usuários), nem aplicações do próprio Google, como Waze e YouTube.

"O que foi feito no mercado de computação em nuvem até hoje não é nem 2% do potencial dele. Acreditamos que, até 2020, o Google será uma empresa mais de 'cloud' do que de buscas."

APLICATIVOS

Além de anunciar sua plataforma de nuvem no Brasil, o Google também apresentou inovações em sua plataforma Apps for Work (destinada ao mercado corporativo), que passa a se chamar agora G Suite.

Incorporando ferramentas de machine learning (aprendizado de máquinas), serviços da plataforma de softwares corporativos da empresa passam a 'aprender' com o comportamento de seus usuários, com o objetivo de gerar aumento da produtividade, explica Alessandro Leal, diretor do G Suite Brasil.

Como exemplo, o aplicativo Inbox, para acesso ao Gmail, passa a aprender respostas comuns de seus usuários em diferentes ocasiões e, com isso, sugerir respostas automáticas personalizadas.


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