A Camex (Câmara de Comércio Exterior) decidiu prorrogar por até cinco anos o direito de imposição de tarifas antidumping sobre produtos químicos produzidos por companhias brasileiras, que incluem Braskem e Oxiteno, do grupo Ultrapar.
Em uma resolução, a Camex autorizou a prorrogação de direito antidumping sobre importações policloreto de vinila obtido por processo de suspensão (PVC-S) produzido nos Estados Unidos e México, após queixa da petroquímica Braskem.
A resina PVC-S é usada na fabricação de produtos plásticos que incluem tubos, conexões, perfis rígidos e flexíveis, laminados rígidos e flexíveis, embalagens, fios e cabos, dentre outros produtos.
Em outra decisão, a Camex ampliou a defesa comercial sobre éter monobutílico do etilenoglicol (EBMEG), conhecido como Butyl Glycol, produzido nos EUA, após reclamação da Oxiteno Nordeste. O produto é usado na produção de tintas e vernizes.
As decisões foram publicadas no Diário Oficial da União desta quarta-feira (26).
As ações PNA da Braskem lideram as altas do Ibovespa, com avanço de 7,76%, a R$ 28,43.
Além da decisão da Camex, os papéis também sobem por que a petroquímica anunciou o pagamento de dividendos no valor total de R$ 1 bilhão aos seus acionistas.