A conta de luz de setembro dos consumidores brasileiros não terá encargos adicionais do sistema de bandeiras tarifárias.
Este será o sexto mês de vigência da bandeira verde, que sinaliza custos mais baixos para a energia gerada no sistema.
Mais cedo, o diretor-geral do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), Luiz Eduardo Barata, explicou que o nível dos reservatórios aponta que não deve ser necessário acionar térmicas mais caras, que levariam à bandeira amarela, e que, portanto, a sinalização verde deve permanecer pelo menos até o fim do ano.
Ele chamou de especulações as notícias de que o governo poderia promover uma mudança de bandeira para amarela, o que implicaria em um custo adicional na conta dos consumidores de R$ 1,50 a cada 100 Kwh consumidos.
"Mantemos verde a bandeira, com certeza... Há muita especulação nesse mercado", disse ele.
"Acho que vamos ficar com a verde até o fim, até porque em outubro e novembro começa a chover. Além disso, no período seco está chovendo. Ou seja, o balanço da carga de geração permite dizer que não será necessário gerar tanta térmica", adicionou Barata, sobre as termelétricas que têm custo mais alto.
*
Bandeiras
Vermelha - R$ 4,50*
Vermelha 1 (Rosa) - R$ 3,00*
Amarela - R$ 1,50*
Verde - R$ 0*
*Acréscimo a cada 100 kWh na conta de luz
O que é a bandeira tarifária?
Repassa à conta de luz, mensalmente, o custo adicional com o uso das termelétricas. Começou a valer em 2015. Uma família de quatro pessoas tem, em média, um consumo de 170 kWh mensais