Folha de S. Paulo


Queda do dólar ajuda CSN a ter prejuízo menor no 2º trimestre

Antônio Gaudério - 8.set.2006/Folhapress
Fábrica da CSN onde é feita a transformação de ferro líquido em aço líquido, em Volta Redonda (RJ)
Fábrica da CSN onde é feita a transformação de ferro líquido em aço líquido, em Volta Redonda (RJ)

O efeito da queda do dólar frente ao real no resultado financeiro ajudou a Companhia Siderúrgica Nacional a ter um prejuízo menor no segundo trimestre.

A companhia anunciou nesta segunda-feira (15) que o prejuízo líquido do período foi de R$ 42,7 milhões, ante prejuízo de R$ 614,6 milhões no mesmo período de 2015.

De abril a junho, a CSN teve um efeito cambial positivo de R$ 478 milhões na conta financeira. Um ano antes, o efeito cambial havia sido negativo em R$ 114 milhões.

O resultado operacional da companhia medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação, amortização (Ebitda) ajustado da CSN no segundo trimestre foi de R$ 855 milhões, alta de 7% em relação ao ano anterior. A margem Ebitda caiu de 20,2% para 18,7% na comparação anual.

Neste período, a receita líquida da empresa foi de R$ 4,35 bilhões, alta de 18% em comparação a 2015, movimento atribuído pela companhia ao aumento no volume de venda na mineração.

As vendas de aço caíram 1% na comparação anual, somando 1,253 milhão de toneladas. Já as vendas de minério de ferro foram de 9,27 milhões de toneladas, 55% mais que os três meses encerrados em junho de 2015.

O custo dos produtos vendidos, de R$ 3,4 bilhões, foi 20% maior do que na mesma etapa de 2015, devido principalmente à maior produção de minério de ferro e aos custos decorrentes da parada no alto forno 3.


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